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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A morte não é algo ruim e nem é o fim de tudo...

Não vai ser fácil escrever ou descrever o que estou sentindo nesse momento, uma profunda emoção me invadiu, algo incontrolável, as lágrimas invadem meus olhos, mas não são de tristeza muito menos de angústia, pelo contrário; faz alguns dias que uma paz muito grande surgiu como que do nada e tem me acompanhado desde então.

Essa emoção veio quando estava eu assistindo uma entrevista com Zíbia Gasparetto no programa Mais Você, mas foi uma frase dita por ela que me tocou profundamente,  foi quando ela disse que sabe quando está recebendo uma mensagem porque tudo fica muito claro, ela consegue ver as coisas de forma muito nítida.

Sei que muitas pessoas não vão entender isso, o que é essa nitidez  da qual ela fala, mas eu entendo, como entendo, é exatamente assim que acontece quando tenho o que chamo de "insights".

Já estava eu impressionada com o que vi no programa Globo Repórter na sexta-feira, fiz questão de assistir e fiquei estarrecida com os depoimentos que vi no programa.

Durante toda vida fui católica, nem sempre praticante, mas seguia essa religião, isso vem de família, de criação, nunca pensei seriamente em mudar de religião até agora. Desde que vim para Recife passei a frequentar a igreja e trabalhei em Encontro de Casais e Encontro de Jovens, isso me proporcionou um conhecimento maior do evangelho com certeza, mas algumas coisas que via na igreja e em alguns de seus representantes eu não conseguia aceitar sem questionar. Dentre essas coisas o que mais me incomodava era e é a hipocrisia, mas disso vou falar em outro momento, pois agora, não quero entrar numa discussão filosófica.

Porém sempre tive dúvidas sobre a questão da morte e do que vem depois dela,  porque para mim a morte vai além do que a igreja prega como vida eterna, a imagem  que a igreja me  passava de vida eterna era muito vaga ficava sempre uma sensação de que faltava alguma coisa,  pelo menos o que eu via na igreja católica não satisfazia minha curiosidade, ou melhor não condizia com o que minha intuição me dizia sobre o que há além da vida.  É difícil de explicar me palavras como isso acontecia dentro de mim, não sei se estou sendo clara o suficiente.

Acho que agora estou começando a entender o que acontece comigo, e que durante tanto tempo eu simplesmente ignorei, ou escondi das pessoas temendo que elas me achassem louca.

Bem louca devo ser sim, tenho muitas excentricidades mas elas não fazem mal a ninguém, diferente também acho que sou em muitos aspectos, mas quem sabe agora eu possa começar a me aceitar melhor do jeito que sou.

Uma coisa agora está bem clara para mim, nada acontece por acaso, fazemos parte de um plano maior, somos apenas operários do Plano de Deus, e nossa missão é a de nos preparar e ajudar ao próximo sempre que necessário nessa preparação espiritual.


Vou encerrar por hoje com uma frase de Zíbia:

A morte não é algo ruim e nem é o fim de tudo, ela só não é boa quando não a aceitamos.

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