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domingo, 16 de agosto de 2015

Toda mulher é doida. Impossível não ser.


E santa, fica combinado, não existe ....

Então :  Bem vindo ao meu delírio !!!




A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem amor, a vida não vale a pena ser vivida. 

Dá-lhe usar o nosso poder de sedução para encontrar "the big one", aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais. 

Uma tarefa que dá para ocupar uma vida, não é mesmo? 

Mas além disso, temos que ser independentes, bonitas, ter filhos e fingir, às vezes, que somos santas, ajuizadas, responsáveis...
Eu só conheço mulher louca. 

Pense em qualquer uma que você conhece e me diga se ela não tem ao menos três dessas qualificações: exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante. 

Pois então. Também é louca. E fascinante.
Todas as mulheres estão dispostas a abrir a janela, não importa a idade que tenham. 

Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota. 


Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira para ver quem está chamando lá fora. 




Martha Medeiros MEDEIROS, M. Doidas e Santas. Porto Alegre: L&PM, 2008.

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